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Tonho dos Anjos Açucena
21/08/2014
Agora
procurei o meu amor
não
sei mesmo por onde ele se meteu.
Abri a caixa verde do meu óculos,
nada...
Nem o perfume, nem a cor
Fiquei
encafifado, preocupado...
Sai
por aí, fui à Igreja: fechada.
Parei,
olhei para o céu, prostrado...
Quem
disse que me acalmei? Veio logo uma trovoada!
O
tempo passou oculto, inesperado.
Mistério:
esse amor não saía de mim
nem
do meu lado, nem desabraçado.
E
eu dosava um sentimento por ele constante.
Ontem
sonhei com ele chorando, perdido.
Fui
ao encontro, nada... Outra vez fiquei carente.